Leo Sewald, P.S., e Chris Weber |
Pois bem,
o barulho da fervura ecoou e chegou lá na Dinamarca nos ouvidos do
famoso “viking” ou “cigano das
panelas emprestadas” Jeppe Jarnit-Bjergsø
(cervejas Evil Twin),
irmão gêmeo de outro ás cervejeiro, o Mikkel Borg (cervejasMikkeller). Sim, panelas emprestadas, visto que o negócio de ambos é
brassar as suas cervejas na cervejaria que for acertada como um
parceiro de negócio, aonde quer que seja – pelo mundo a fora!
Atualmente, a grande parceira da Mikkeller, nesse negócio, é a estadunidense
Westbrook que tem contrato com a BrewDog através da Yin &/e
a Yang.
Patrick Stephanou (TELECERVEJA) e Jeppe Jarnit-Bjergs¢ (EVIL TWIN) |
E,
não é que a fórmula se repetiu em Porto Alegre? No nosso bairro
cervejeiro Anchieta! A cervejaria Tupiniquim, curiosamente vizinha do
vizinho da Season's, foi quem emprestou suas instalações na
parceria com a Evil Twin, que nesse momento matura duas IPA, uma mais
alcoólica e uma IPA Brett (Brett Bier) com limão - grande
expectativa minha (e que pude provar verde – na foto). Fermentada
com a levedura selvagem Brettnomyces (tirada de barris de cerveja de
madeira); e com adjunto de suco de limão tahiti e dry hopping do
bagaço. A Tupiniquim, marca da importadora Beer Legends aproveitou
para firmar a importação dos rótulos da Evil Twin. Já,
aproveitando a presença do viking na cidade, antes dele rumar para
uma parada em Sampa e férias em Floripa, ele participou do
Extra-Malte de fevereiro (2014) com a temática dessa forma peculiar
de produção da Evil Twin.
Patrick Stephanou, Fabricio Santos (Fullpint), Andrea Calmon, Christian Bonotto (Tupiniquim) |
Toda
essa movimentação acerca do viking, em Porto Alegre, foi
acompanhada por mim, e proporcionou momentos aprazíveis em grandes
encontros com amigos e cervejas. Nossos elogiosos aos amigos, colegas
Micael Eckert e Rafael Rodrigues (Coruja), Sady Homrich (Extra-Malte);
e ao Christian Bonotto (Tupiniquim) por suas ações. Um especial
abraço ao nobre colega blogueiro – o rei dos extintores –
Fabrício Santos, do lendário Fullpint; e à zitóloga Andrea
Bonavigo Calmon, por suas visitas cervejeiras à Porto Alegre. Demais
amigos não citados que também estiveram envolvidos em toda essa
colaboração cervejeira sabem da minha admiração. Ao Jeppe, meu
agradecimento pelos ensinamentos, e boas expectativas em seu regresso
– fora as citações que faço em P.S.!
Pausa pro cafezinho: Rafael Rodrigues, Patrick Stephanou, Fabricio Santos, Sady Homrich,Tiago Genehr, e Micael Eckert |
P.S. (A opinião de Patrick Stephanou)
O
nome Evil Twin, que significa “gêmeo do mal”, já dá a pista da
competição, ora rusga, com o irmão. Se o Jeppe quis sacanear o
Mikkel colocando o nome da sua cerveja de “gêmeo do mal”, na
verdade ele só faz lembrar que existe um irmão gêmeo – e, até
que o outro seja o bonzinho... Imagino, então, que talvez ele não
achasse que seu negócio fosse ferver e se tornar o sucesso que é,
pois assim poderia ter outro nome. Eu sugeriria “Gypsy Viking”!
Todavia, o dinamarquês é uma simpatia e bastante solícito, mesmo
com ares de ermitão, homem de Cro-Magnon da Eurásia da era do gelo,
ou estilinho Hagar, o horrível... Ele provou a nossa Pa-Ale (cerveja
de Paella ou cerveja com açafrão marroquino) e nos deu um grande
incentivo, ainda mais dizendo e fazendo cara que gostou! O Jeppe me
parece o verdadeiro caçador de cervejas, não de cervejas prontas
como nas missões do “beer hunter” Michael Jackson (homônimo ao
astro pop), mas em receitas, ingredientes, e criações. Grande
aprendizado que me fez pensar em novas cervejas e quebrar paradigmas.
O gêmeo do mal mostrou que o lado negro da força é o melhor
caminho!
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