quinta-feira, 8 de março de 2012

A MULHER E A CERVEJA



08 de Março não é a data para lembrar das grevistas que morreram queimadas trancafiadas dentro da fábrica em que trabalhavam, mas para a sociedade refletir sobre a importância da mulher. Sobre essa importância indiscutível, nem nos cabe divagar. Chega a ser redundância lembrar e defende-la... Todavia, sobre a real participação da mulher no universo da cerveja, pouca gente sabe. E, isso inclui as próprias mulheres.



Lá no início da própria história da cerveja, cerca de 4.000 a.C., na Suméria, existiam mulheres que faziam cerveja, chamadas de Sabtiem. Aliás, a origem da nomeação da bebida é feminina. A palavra ‘cerveja’, em português, deriva do Latin ‘cerevisia’ originada em Ceres, deusa da colheita e da fertilidade. E, no decorrer do desenvolvimento da humanidade, os trabalhos domésticos, então, exclusivamente femininos abrangiam a produção de cerveja caseira como atividade da cozinha, na elaboração de um alimento como o pão. Assim, por eras, a mulher é que entendia de cerveja. Rainhas e Abadessas tinham notoriedade por serem exímias mestres cervejeiras.

Com a revolução industrial aliada ao capitalismo selvagem, a cerveja foi industrializada e, assim, a elaboração cervejeira foi apropriada como atividade masculina e lucrativa. E, podemos dizer que agregando o machismo intrínseco dessas épocas, a mulher tinha perdido o direito de opinar, quanto mais de beber cervejas nas ruas... Quando afirmamos que a maior conquista do século passado foi a independência da mulher, tranqüilamente entendemos que ela reconquistou seu espaço em todas as áreas dominadas pelos homens, inclusive no seu antigo posto de cervejeiras absolutas.

Como conseqüência dessa percepção, a publicidade já captou o potencial público feminino consumidor de cerveja. Ainda veiculam reclames preconceituosamente machistas, porém, esse conceito pareia cervejas apelativas. E, nesse mesmo rumo, as associações de cervejeiros, assim como o próprio mercado, já reconhecem a qualitativa participação feminina.

Representadas, aqui, em três grupos cervejeiros, o TELECERVEJA saúda a todos esses seres humanos homogaméticos. Parabéns!
FEMALE (Rio)


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