Nem deu tempo de entrar no sítio da cervejaria, e o Roberto Fonseca [http://www.latinhasdobob2.zip.net/] já anuncia dois novos lançamentos da Baden Baden [http://www.badenbaden.com.br/], que foi publicado no caderno paladar, do Estadão. O meu amigo e confrade Pedro Braga seguiu na carona ajudando a divulgar essa novidade no diário cervejeiro dele [http://www.trinktmehr.blogspot.com/] agregando o seu parecer. Assim, resolvi postar o texto do Roberto, com algumas participações.
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“Quando a Schincariol adquiriu a microcervejaria Baden Baden, em janeiro de 2007 – num movimento que incluiu depois a carioca Devassa e a catarinense Eisenbahn –, um dos temores de apreciadores de cerveja era se a empresa manteria o potencial de inovação dos pequenos produtores. Dezessete meses depois, surgem na fábrica de Campos do Jordão as primeiras “crias” da era “pós-Schin”: serão lançadas este mês a Baden Baden Tripel e a Weiss.”
A estratégia do Grupo Schincariol está se revelando melhor do que imaginávamos. Lamento que – ainda - não pude provar as duas novas cervejas, pois os tipos lançados são os meus preferidos. Quem faz cerveja sabe que o malte de trigo entope as serpentinas, assim, propicia momentos em que dá mais vontade de comprar uma cerveja de trigo pronta...
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“Quando a Schincariol adquiriu a microcervejaria Baden Baden, em janeiro de 2007 – num movimento que incluiu depois a carioca Devassa e a catarinense Eisenbahn –, um dos temores de apreciadores de cerveja era se a empresa manteria o potencial de inovação dos pequenos produtores. Dezessete meses depois, surgem na fábrica de Campos do Jordão as primeiras “crias” da era “pós-Schin”: serão lançadas este mês a Baden Baden Tripel e a Weiss.”
A estratégia do Grupo Schincariol está se revelando melhor do que imaginávamos. Lamento que – ainda - não pude provar as duas novas cervejas, pois os tipos lançados são os meus preferidos. Quem faz cerveja sabe que o malte de trigo entope as serpentinas, assim, propicia momentos em que dá mais vontade de comprar uma cerveja de trigo pronta...
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“A Tripel inspira-se no estilo belga e chega como a cerveja nacional mais forte – 14% de teor alcoólico. Ao contrário de outras tripels nacionais, porém, não usa ingredientes como sementes de coentro e cascas de laranja – o mestre-cervejeiro Otto Dummer diz que a bebida passou por três fermentações e maturou 15 meses. A Tripel terá edição limitada de 2.500 garrafas de cerâmica com rolha. Deve custar entre R$ 60 e R$ 70.”
Grandes apreciadores de cerveja pagam tranqüilamente altos valores por cervejas especiais. 14% de álcool por volume é uma marca realmente interessante. Entendo que tenha um processo tipo Champanoise para aproveitar toda maltose possível. Esperamos que o sabor do álcool seja equilibrado.
“A Tripel inspira-se no estilo belga e chega como a cerveja nacional mais forte – 14% de teor alcoólico. Ao contrário de outras tripels nacionais, porém, não usa ingredientes como sementes de coentro e cascas de laranja – o mestre-cervejeiro Otto Dummer diz que a bebida passou por três fermentações e maturou 15 meses. A Tripel terá edição limitada de 2.500 garrafas de cerâmica com rolha. Deve custar entre R$ 60 e R$ 70.”
Grandes apreciadores de cerveja pagam tranqüilamente altos valores por cervejas especiais. 14% de álcool por volume é uma marca realmente interessante. Entendo que tenha um processo tipo Champanoise para aproveitar toda maltose possível. Esperamos que o sabor do álcool seja equilibrado.
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“A Weiss, com 5,2%, chega para a linha fixa da Baden e é inspirada nas cervejas de trigo alemãs; ao contrário da Celebration Verão, sazonal da Baden também de trigo, que é mais próxima às que são produzidas nos EUA, segundo Dummer.”
Conforme o "telecervejeiro" André Braga, a diferenca entre as cervejas de trigo das nações citadas é que as "brancas" (weiss) estados-unidenses são mais lupuladas e devido ao uso de fermentos mais neutros perdem as caracteristicas principais das alemãs que têm aroma de cravo e banana. Obrigado, André!
“A Weiss, com 5,2%, chega para a linha fixa da Baden e é inspirada nas cervejas de trigo alemãs; ao contrário da Celebration Verão, sazonal da Baden também de trigo, que é mais próxima às que são produzidas nos EUA, segundo Dummer.”
Conforme o "telecervejeiro" André Braga, a diferenca entre as cervejas de trigo das nações citadas é que as "brancas" (weiss) estados-unidenses são mais lupuladas e devido ao uso de fermentos mais neutros perdem as caracteristicas principais das alemãs que têm aroma de cravo e banana. Obrigado, André!
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“Versão pequena (e mais barata)
Outra novidade é o lançamento da linha Baden Short: garrafas de 310 ml, contra os 600 ml atuais, que devem custar entre R$ 3,20 e R$ 3,40, contra cerca de R$ 7,30 (a Cristal) e de R$ 9 a R$ 14 (as demais) no tamanho tradicional. O novo formato terá receitas da Stout, Bock, Golden e Red Ale. A idéia da Schin é fazer da Baden Short uma cerveja para o público mais jovem, com foco na "balada". De quebra, creio, ela se torna competitiva nas gôndolas para bater de frente com outras micros e, em especial, com algumas importadas que estão sendo vendidas a preços bem baixos.”
Diminuir o conteúdo de 600 ml para entrar numa fatia competitiva do mercado é uma boa pedida. Eu só sou contra a prática abusiva de novas frações. Por exemplo, quando a Ambev quis que a pseudo Stella Artois – a versão tupiniquim com cereais não malteados – competisse na linha das “long necks” mascararam a garrafinha com 275 ml. O consumidor leva menos cerveja induzido pela proporção semelhante do casco. Portanto, sou contra garrafas de 310 ml, fora do padrão.Lembro-me que sugeri o caminho inverso, de migrar de garrafas pequenas (350 ml) para as grandes (600 ml), ao Juliano Mendes, sócio-diretor da Eisenbahn antes da venda. Agora percebo que a tendência do consumidor é comprar as cervejas mais caras em prestação, ou seja, pouco a pouco enquanto o orçamento vai permitindo. As Casas Bahia poderiam vender cervejas especiais... As propagandas seriam enlouquecedoras!
“Versão pequena (e mais barata)
Outra novidade é o lançamento da linha Baden Short: garrafas de 310 ml, contra os 600 ml atuais, que devem custar entre R$ 3,20 e R$ 3,40, contra cerca de R$ 7,30 (a Cristal) e de R$ 9 a R$ 14 (as demais) no tamanho tradicional. O novo formato terá receitas da Stout, Bock, Golden e Red Ale. A idéia da Schin é fazer da Baden Short uma cerveja para o público mais jovem, com foco na "balada". De quebra, creio, ela se torna competitiva nas gôndolas para bater de frente com outras micros e, em especial, com algumas importadas que estão sendo vendidas a preços bem baixos.”
Diminuir o conteúdo de 600 ml para entrar numa fatia competitiva do mercado é uma boa pedida. Eu só sou contra a prática abusiva de novas frações. Por exemplo, quando a Ambev quis que a pseudo Stella Artois – a versão tupiniquim com cereais não malteados – competisse na linha das “long necks” mascararam a garrafinha com 275 ml. O consumidor leva menos cerveja induzido pela proporção semelhante do casco. Portanto, sou contra garrafas de 310 ml, fora do padrão.Lembro-me que sugeri o caminho inverso, de migrar de garrafas pequenas (350 ml) para as grandes (600 ml), ao Juliano Mendes, sócio-diretor da Eisenbahn antes da venda. Agora percebo que a tendência do consumidor é comprar as cervejas mais caras em prestação, ou seja, pouco a pouco enquanto o orçamento vai permitindo. As Casas Bahia poderiam vender cervejas especiais... As propagandas seriam enlouquecedoras!
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