.
Embora nunca tenha ido ao Pará, estado da mamuda cantora Fafá De Belém, provei a famosa Cerpa - Cerveja do Pará [www.cerpa.com.br]. Até então, nenhuma novidade. Assim como na extrema capital sul do Brasil – Porto Alegre -, em tantas outras cidades do país encontramos a Cerpa. O caso é que eu estava esperando meu vôo no aeroporto da capital federal. Como eu não ia dirigir (ou pilotar), e sei que nas raras vezes em que oferecem cerveja a bordo de uma aeronave é do tipo “cerveja descartável” - de padrão inferior ao das demais bebidas –, resolvi beber em terra. Para a minha ingrata surpresa, as cervejas oferecidas na praça de alimentação do aeroporto JK eram as mesmas oferecidas nos vôos! Lembrou-me aquela expressão: “Se correr o bicho pega, e se ficar o bicho come”. Mas como sou brasileiro, e não desisto, obriguei-me a achar alguma opção melhor. Antes de passar ao plano ‘B’ - que é beber água com gás, gelo e limão -, encontrei uma birosca que vendia “Cerpinha”. Logo me lembrei das contracapas de revistas que lia na década de oitenta. Na época, era comum a propaganda dessa cerveja tipo exportação, onde aqui tínhamos acesso só a Brahma e Antarctica, quando eram de grupos concorrentes. Pois bem, há alguns anos já havia matado a curiosidade da adolescência, degustando a Cerpa Export, mas agora que tenho o conhecimento cervejeiro que não tinha antes, pude avaliar com precisão. Indo contra todo o mito que eu havia criado, percebi que essa cerveja Premium não era tudo aquilo que eu imaginava. Nada além das outras industriais do mesmo tipo encontradas com facilidade no mercado. Então, o ditado “trocar seis por meia dúzia” serve quando trocarmos seis Cerpinhas por meia dúzia de qualquer outra Premium. Nesse caso, prefira a que for mais econômica, não a classe da passagem aérea, mas a compra de cerveja, é claro!
.
A opção encontrada para harmonizar o lanche foi um quibe. Reza uma lenda árabe de que, se os homens distribuíssem quibe uns aos outros, a paz mundial seria o resultado. Eu ofereci o quibe aos que estavam à minha mesa. Ninguém quis...
Nenhum comentário:
Postar um comentário