quarta-feira, 24 de setembro de 2008

“AGRADEÇO À ANTARCTICA PELAS BRAHMAS QUE GANHEI”

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Oficialmente, no dia 06 de Setembro de 2008, a Brahma completou 120 anos. Para uma cerveja brasileira, é muito tempo, porém se fosse na Europa, se enquadraria nas cervejarias novatas. É esperado que muitas transformações tenham acontecido. A empresa, ao contrário de tantas outras que fecharam ou foram incorporadas, evoluiu, e hoje encabeça o maior grupo cervejeiro do mundo, a InBev. Sempre tive um carinho à parte pela Brahma por ter sido vizinho, durante uma duas décadas, da antiga fábrica ex-Bopp, Sassen, Ritter; ex-Continetal, ex-Brahma, atualmente sede do shopping Total, que abriga o evento cervejeiro anual do Tcherveja (clube cervejeiro gaúcho), no bairro independência. Lembro-me de ter visitado essa unidade na época em que só bebia as Pepsi Colas distribuídas pela própria cervejaria. Certamente o meu primeiro contato com o mundo cervejeiro foi nessa extinta fábrica que deixou prédios tombados, do Construtor-Arquiteto alemão Theodor Wiederspahn, que entre eles destaco o edifício da brassagem que expõe uma estátua de Gambrinus (de Alfred Adloff) afixada na fachada. A festa popular “Chope na Avenida” (Cristóvão Colombo), assim como a mim, deixou outros órfãos. Nessa mesma avenida, em cada edição da festa, na testada que hoje abriga uma agência da indesejável Caixa Econômica Federal, eram colados rótulos dos cascos de 600 ml na moldura dum portão, composto pelo adorno de garrafas, no prédio da estátua do Elefante. Eu tenho saudade do tintilhar do engarrafamento passível de se ouvir nas madrugadas – quando a cidade dá trégua ao silêncio -, de outro lado, o bagaço do malte descartado ao esgoto não traz boas lembranças associadas ao sentido que mais agrega memória – o olfato.

Meu pai sempre foi brahmeiro, e com essa cerveja pude dar o primeiro passo, ou o primeiro gole. Tive a oportunidade de beber boas Brahmas, como a inexplicável edição limitada da Brahma Bier (tipo Helles), ou ainda, mais triste do que isso, tipos como Porter e Stout disponíveis no Chile. Do mesmo modo em que dispensei a Brahma Light, a Fresch segue o mesmo caminho. De toda a glória que a cervejaria Brahma alcançou nesses 120 anos decorridos, certamente fica a pergunta: Por que, em seu país natal, a Brahma só atende ao segmento das cervejas populares, e não exista uma linha especial? Perguntes ao Zeca Pagodinho, que por algum milhão, já defendeu outra marca...
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O diário Mundo das Marcas tem uma bela matéria sobre a
trajetória da Brahma. Vale a pena dar uma lida, ainda mais se tu estiveres com uma boa cerveja artesanal na mão!

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