Com adiantamento para entrar no mercado do verão, já no finalzinho de 2007, a Dado Bier [www.especiaisdadobier.com.br] – primeira microcervejaria do Brasil - lançou uma cerveja que podemos classificar no segmento das “frutadas”. Esse tipo de receita, que utiliza novos ingredientes além dos tradicionais com intuito de proporcionar novo sabor e aroma é uma tendência no mercado de cervejas artesanais, pois trabalham com menores quantidades se comparadas às volumosas cervejas das multinacionais cervejeiras. A Dado Bier Ilex, além de água, malte de cevada, lúpulo, e levedura; utiliza erva-mate (Ilex Paraguariensis).
Até a citação do lúpulo como ingrediente necessário à cerveja, em 1067, pela santa cervejeira, a abadessa alemã Hildegard Von Bingen, as cervejas utilizavam todo tipo de especiaria - de capim a ervilha. Assim, decorrente disso, paralelo à busca de amargor, várias outras experiências foram feitas, substituindo o lúpulo. Foram testadas cervejas com todo o tipo de ingrediente que proporcionasse amargor, como pimenta, sementes de mamão, e erva-mate. Essa última, experiência que conheci na região da colônia alemã do Rio Grande do Sul, chamada de Chimarreja.
A diferença da receita do Carlos Bolzan, mestre cervejeiro da Dado Bier, é que a Dado Bier Ilex mantém o lúpulo. O grande mérito do projeto está em criar uma cerveja equilibrada e possível, pois a erva-mate é inimiga da cerveja, sendo um corpo estranho altamente oxidante. Notamos, aí, a presença de anti-oxidante na receita. O resultado é incrivelmente satisfatório, frente aos obstáculos do processo. A Dado Bier Ilex apresenta uma espuma consistente e desenvolveu 7% álcool/volume. O uso da iguaria característica dos gaúchos materializou uma cerveja provocante, com coloração esverdeada, aroma e sabor peculiares. Harmoniza bem (por complementação de sabor) com churrasco, grelhados, pratos com carnes defumadas, cereais (como amendoim), e contrasta com sobremesas agridoces. A presença de erva-mate além de propiciar um paladar que lembra o amargor de maltes defumados, traz a lembrança dos sabores do Sul. Tome uma Ilex, e depois passe o copo em formato de cuia!
Até a citação do lúpulo como ingrediente necessário à cerveja, em 1067, pela santa cervejeira, a abadessa alemã Hildegard Von Bingen, as cervejas utilizavam todo tipo de especiaria - de capim a ervilha. Assim, decorrente disso, paralelo à busca de amargor, várias outras experiências foram feitas, substituindo o lúpulo. Foram testadas cervejas com todo o tipo de ingrediente que proporcionasse amargor, como pimenta, sementes de mamão, e erva-mate. Essa última, experiência que conheci na região da colônia alemã do Rio Grande do Sul, chamada de Chimarreja.
A diferença da receita do Carlos Bolzan, mestre cervejeiro da Dado Bier, é que a Dado Bier Ilex mantém o lúpulo. O grande mérito do projeto está em criar uma cerveja equilibrada e possível, pois a erva-mate é inimiga da cerveja, sendo um corpo estranho altamente oxidante. Notamos, aí, a presença de anti-oxidante na receita. O resultado é incrivelmente satisfatório, frente aos obstáculos do processo. A Dado Bier Ilex apresenta uma espuma consistente e desenvolveu 7% álcool/volume. O uso da iguaria característica dos gaúchos materializou uma cerveja provocante, com coloração esverdeada, aroma e sabor peculiares. Harmoniza bem (por complementação de sabor) com churrasco, grelhados, pratos com carnes defumadas, cereais (como amendoim), e contrasta com sobremesas agridoces. A presença de erva-mate além de propiciar um paladar que lembra o amargor de maltes defumados, traz a lembrança dos sabores do Sul. Tome uma Ilex, e depois passe o copo em formato de cuia!
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