quarta-feira, 29 de outubro de 2008

SOU DA FREGUESIA DO Ó

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Todo cervejeiro que se preze, se não foi, já ouviu falar no FrangÓ, em Sampa. Fundado há mais de 20 anos, o boteco – como é apresentado – é cenário dos mais importantes encontros cervejeiros, devido à precursora cultura da boa cerveja. A distância de aproximadamente treze quilômetros da avenida Paulista poderia ter sido um empecilho ao sucesso do bar, mas como em muitos casos, o que poderia ser um problema acabou se tornando uma solução. Essa pequena odisséia cervejeira caracterizou-se como um prazeroso programa de fim-de-semana, onde o paulistano, e outros munícipes próximos, buscam um clima mais provinciano, promovido pelo centrinho da Freguesia do Ó.

Há poucos meses, a província de Porto Alegre (capital de um estado brasileiro, e não de um país vizinho ao Brasil!) teve a bênção de ser eleita morada de um dos fundadores do FrangÓ, o “boa praça”
Vagner Piccolo – onde, por preferência pessoal dele, o chamaremos apenas por Piccolo e não de Vagner ou até de Picolé... Certamente, os entusiastas do FrangÓ conhecem o folclórico Cássio Piccolo, que nessa família dos “pequenos” (piccolo é pequeno em Italiano...) é irmão do Picolé, digo, Piccolo. Se na Matriz (largo da Matriz Nossa Senhora do Ó) criou-se um ponto cervejeiro, o bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, parecido com o Higienópolis paulistano, tem sido palco da cultura cervejeira. E, foi em meio a essa peleja gaúcha que o Piccolo instalou, no dia nove de Setembro passado, o seu boteco (bar e restaurante) com o referenciado nome de “Nossa Senhora do Ó”.

Sito à rua Dinarte Ribeiro, número 17 (esquina rua Barão de Santo Ângelo), o Nossa Senhora do Ó trouxe consigo a tradição do FrangÓ, como as famosas coxinhas de frango (que deram origem ao nome da casa paulistana). Se não bastasse a completa carta de cervejas, que dá vontade de “beber todas”, o cardápio de acepipes e pratos sugere a mesma idéia: provar tudo! Mas, fique tranqüilo. Caso estiveres cometendo o pecado da gula, basta olhar com carinho para a imagem da santa anfitriã, que fica no primeiro ambiente, que serás perdoado. Sim, pois o que dizer de uma porção de bolinho de bacalhau acompanhada de um autêntico chope Eisenbahn? Ainda, não esquecendo de mencionar que o “NÓ” (contração de “Nossa Senhora do Ó”. Coisa de gaúcho...) serve, de Segunda-feira a Sábado, o almoço do dia, com a mesma qualidade dos “belisquetes” e das cervejas; e que o horário noturno é de Terça-feira à Sábado, a partir das 17h (mesmo número do endereço!) até às 22h e 30min – horário apenas para a porta. Quem entrou fica à vontade!

E, falando em cerveja, ou melhor, na boa cerveja, o Nossa Senhora do Ó tem um atendente especializado, amante da cerveja há uns dois anos, e formado em Hotelaria pela PUC-RS com um T.C.C. baseado na cultura cervejeira. Desde a grata indicação do rótulo, o Guinter Manfroi segue à risca o adequado serviço da bebida, atendendo os anseios da temperatura e tipo de copo adequados. Amante da boa cerveja entrou em contato com o
TELECERVEJA, no inicio de Julho desse ano, pedindo informações sobre os eventos e entidades cervejeiras de Porto Alegre. Indo ao Extra-Malte que teve a presença do Cássio, conheceu o Piccolo e se ofereceu para trabalhar no novo bar. No meu pensamento, o cervejeiro Guinter andou suplicando emprego para a Nossa Senhora...

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