sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O ENCONTRO DAS ÁGUAS DO MAMPITUBA






No dia 04 de Dezembro, que medeia o aniversário desse editor e do Rafael Rodrigues (co-proprietário da cerveja Coruja), houve uma excursão à cervejaria Saint Bier - atual ninho da Coruja. Encontraram-se, em Forquilhinha\SC, um ônibus que partiu de Porto Alegre e uma vã oriunda de Florianópolis. Cada veículo carregou aficionados por boas cervejas e membros das ACERVAS dos dois estados. Tratou-se dum belo “encontro das águas”.







Por questões de mercado, a cerveja porto-alegrense Coruja, que era elaborada em Teutônia\RS, agora é envasada no estado vizinho. Distando um pouco mais de 250 km da capital gaúcha e, cerca de 50 km da fronteira com o rio Mampituba, a cidade de Forquilhinha acolhe a cervejaria Saint Bier. Uma notável instalação, sendo a primeira a utilizar quatro panelas no processo de produção de cerveja. A primeira faz a mosturação; que é filtrada na segunda; fervida na terceira e; a quarta panela (tipo tina) para whirlpool – onde se procura formar um redemoinho para formar uma espuma de compostos a serem eliminados – apresenta uma novidade: gera o redemoinho sem pás, por força da convecção do líquido transferido.


O Sábado foi festivo. Fomos recebidos na Saint Bier com cerveja e acepipes, e após à visitação da área fabril, sob o comando do mestre cervejeiro Roberto Engert - chamado na coxia de “Brutus” - apreciamos um belo almoço bávaro.

 







A cerveja Coruja Viva, além dos seus chopes - onde há organismos vivos -, agora, apresenta versões pasteurizadas, batizadas com nomes científicos de corujas, relacionando a cor da cerveja com a cor da penugem dessas aves. Poderíamos chamá-las de “cervejas Corujas Mortas”? Não. Certamente soaria como algo indelicado e até anti-ecológico. Então, seguindo o rótulo, chamamos de “cervejas especiais”. Ainda que “Corujas Imortais” seriam de bom tom!

4 comentários:

Unknown disse...

Olá Patrick, Sou o Daniel, de criciúma(que levou o hidromel), já acompanhava o seu blog e o conheci nesta visitação a cervejaria saint bier. Este dia estava show de bola!!
Grande abraço
Daniel Sachetti Ghislandi

Patrick Stephanou disse...

Daniel,
por sinal, muito legal a Hidromel.

Fico feliz em ver que já estamos colhendo os frutos do trabalho de divulgar a cultura da boa cerveja e, cada vez mais temos oportunidades de brindar com os responsáveis por esse sucesso. Avises o pessoal da ACERVA barriga-verde que aguardem um sedento grupo gaúcho no 6º Encontro Nacional...

Aquele abraço e boas cervejas!

Paulo Feijão disse...

Caro Patrick

Gostaria de ter ido ao encontro, deve ter sido muito animado.

Só uma "correção" a Saint Bier não é a primeira a utilizar 4 panelas em sua "cozinha". A Bierland aqui de Blumenau já utiliza as 4 panelas a um bom tempo. Ou seja são as duas únicas no estado.

Patrick Stephanou disse...

Beleza, Feijão!
Mesmo que nossa informação tenha sido colhida, lá no local, esperávamos uma certa polêmica sobre a primazia desse tipo de instalação.

Da mesma forma em que a Dado Bier atesta ser a primeira microcervejaria do Brasil (1994), a choperia Bavarium, em Curitiba, contesta o título.

Vai saber... Só sei que o TELECERVEJA surgiu no dia de São Patrick, de 2008!

Aquele abraço!
Dá-lhe Feijão!

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