Há cerca de meia dúzia de anos, o editor que vos escreve teve o prazer de participar do lançamento da cerveja Coruja. Os seus dois criadores, além de colegas Arquitetos, foram contemporâneos de faculdade. É certo que o Micael Eckert foi companheiro dos diretórios acadêmicos: Ele, na UFRGS e; eu e o Rafael Rodrigues, na Ritter dos Reis. Esse último que, em congresso em Montevidéu, estreou comigo a façanha do ‘pub crawl’ – que, a Coruja teve a primazia de organizar profissionalmente como “Maratoma”. Em meio a uma passeata de estudantes, combinamos de beber uma garrafa de litro de cerveja, em cada bar do caminho. Não deu outra, no final do trajeto, subi ‘borracho’ no palco de manifestações, ao lado do futuro presidente do Uruguai e, tive o som do microfone cortado por pedir que os estudantes tomassem cerveja ao invés de ficarem discutindo a importância do curso...
A cerveja Coruja foi um dos meus marcos no ingresso do universo da cultura cervejeira. Ao primeiro gole de Coruja percebi que se tratava duma cerveja fora dos padrões industriais de mercado. Mas, as sensações organolépticas foram muito além... A garrafa que o Mica descobriu é uma embalagem química - que tempo depois encontrei, num posto, cheia de gasolina! Esse casco, embora retornável, originalmente é relevado com a expressão “sem retorno”. E, o que dizer que cada vez que abrimos uma dessas, a pressão estoura uma tampinha plástica, feito espumante; assim como, também é um "estouro”, o brasão da cerveja que, criado por outro colega Arquiteto, ostenta a “carranca” duma coruja instigante...
Coruja Otus |
Coruja Strix |
Coruja Alba |
Agora é hora de chamarmos a atenção para a qualidade do líquido. Após mudanças “estratégicas”, que ampliam o atendimento fora “acima do Mampituba”, a Coruja relança suas três cervejas: a Pilsen Cerveva Viva foi trocada pela Coruja Otus (Brasil Lager); a Extra Viva deu lugar para a Strix (Lager Forte) e; a Alba (Heffeweizen) completa a linha com adição de nomes novos: para cada estilo de cerveja, um tipo de coruja.
Provei as novas versões da Pilsen e da Extra - agora fabricadas em Forquilinha, no sul de Santa Catarina - e, com total imparcialidade, posso atestar que as cervejas estão excelentes. Achei a Pilsen fantástica e mais equilibrada, e como gosto de saborear o lúpulo, este está bem saliente na Extra. Fiquei feliz de saber que a Coruja lançou uma nova embalagem de 600 ml, pasteurizada, porém mantendo o chope (cerveja viva) na clássica garrafa de 1 litro.
Além dos contatos no sítio para localizar a Coruja mais próxima, seguem duas dicas que o próprio Rafael enviou a nós, para beber um pouco de cultura!
EVENTO NACIONAL – Engajada em afirmar-se como uma empresa de referência, a Cerveja Coruja fará o lançamento de seus produtos pasteurizados durante o Festival Brasileiro da Cerveja em Blumenau. O evento deve reunir mais de 50 fabricantes e fornecedores do setor entre os dias 25 e 27 de novembro, nos pavilhões do Parque Vila Germânica, em Blumenau. Estão todos convidados.
VISITA À FÁBRICA – Mantendo a relação de confiança com seus clientes e parceiros, a Cerveja Coruja retoma o calendário de eventos convidando a todos para uma visita à fábrica, na cidade de Forquilhinha, no Sul catarinense a 250 km de Porto Alegre. O encontro está previsto para 04 de dezembro, sábado. A empresa irá organizar serviço de transporte para os interessados em conhecer de perto o processo produtivo na nova planta.
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