Começamos cedo a colecionar
cervejas. Era final de 1989 quando levamos nossas três latas de cerveja
trazidas da Europa pelo pai ao primeiro encontro de colecionadores de cerveja
de Porto Alegre. Num mundo, então, não globalizado assistíamos filmes onde
motociclistas estadunidenses amassavam latas de cervejas com a mão com grande
facilidade e nós tentávamos imitá-los com as nossas Brahma e Malt 90 feitas em
folha de flandres... Foram essas latas européias Löwenbräu; Spaten; e Heineken,
de alumínio, da década de 70, que expuseram nosso atraso.
Num mercado cervejeiro interno
precário, cada souvenir nacional ou estrangeiro era caçado e comemorado com
grande exibicionismo: as prateleiras! E, essas iam cobrindo o quarto como
papeis de parede.
Anos depois, sem o auxílio da
grande rede, a descoberta de novos colecionadores era outra vitória, pois
haveríamos de trocar mais informações, assim como nossos itens brewerianos. Até
que em 1994, com um belo time, fundamos o TCHERVEJA. E, nesse clube descobrimos
que a maior coleção que formamos é a de amigos. Amigos de várias partes do
Brasil e do mundo.
O colecionismo da embalagem de
cerveja sempre andou junto ao apreço pelo líquido, e à descoberta de novos sabores.
Por exemplo, foi a Kaiser Weiss, produzida no país, que nos fez pesquisar o
estilo. Poucos sabem que essa cerveja existiu... Nossa coleção registra e pode
ilustrar essa história. E, assim, no novo milênio, fomos descobrindo o mundo
novo das cervejas do antigo continente.
Para ilustrar a promoção do 12º
Encontro de Colecionáveis Cervejeiros, expomos três porta-copos autografados
que, para nós, registram a união das paixões pela embalagem e pelo líquido.
Participes desse universo! Próximo Sábado, no Mercado Público Municipal de
Porto Alegre.
Carlos Bolzan, cervejaria Dado Bier
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João Carlos Kerber, cervejaria
Whitehead
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Leonardo Botto, Botto Bier
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