segunda-feira, 28 de abril de 2008

BRAHVA (Antes Brahva do que cio de cadela...)

Uma curiosidade que muitos entendem como plagio de marca ou erro de ortografia acontece em torno da cerveja Brahma guatemalteca. Sabiamente, a AmBev executou pesquisas de produto antes de introduzir a Brahma na Guatemala. Curiosamente descobriu que a sonoridade “brama”, lá, quer dizer cio de cadela. Evitando o constrangimento que daria um grande ônus publicitário, a empresa solucionou a questão satisfatoriamente. Não alterando a percepção da marca, mudando apenas uma letra, a Brahma guatemalteca tornou-se a Brahva [http://www.brahvaonline.com/]. Isso mesmo, só na Guatemala, a marca Brahma troca o ‘m’ pelo ‘v’. Situações como essa já são corriqueiras na publicidade internacional, exatamente nesse quesito do significado que uma marca possa adquirir fora do país de origem. Por exemplo, fora do Brasil, o Vasenol é Vaseline. Imagine o errôneo uso que fariam com a loção para a pele aqui... Assim como chamamos de molho inglês o molho worcestershire (worcestershire sauce). A venda de um produto com um nome de pronúncia e, conseqüente, lembrança difíceis, seria seriamente prejudicada. Se fores beber uma Brahva na Guatemala, cuidado! Não peça para servirem a cerveja em uma taça (taza=xícara). Se te oferecerem tomar uma cerveja pelirroja num palco, vá sem medo. Não será uma cerveja perigosa, apenas de cor ruiva num camarote. E, se for exquisita, será deliciosa! Aproveite a barata (promoção) do dia e não negue pagar a propina (gorjeta), mesmo com sua firma (assinatura). Assim, não deixarás nenhuma pessoa embaraçada (embarazada=grávida)!

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