
Mas não vamos falar só de flores... Como citei na segunda frase dessa matéria, ainda no calor do momento, o futuro da Eisenbahn foi o alvo das perguntas. Além de degustarmos chopes Schin claro e escuro, a degustação, em si, foi de cervejas artesanais Baden Baden. Degustar o produto - que ao nosso ver não teve alteração - contribuiu para tranqüilizar os exigentes apreciadores presentes. A mensagem que foi passada é que o Grupo Schincariol visa atender os diferentes tipos de público cervejeiro. Hoje, eles satisfazem desde o engolidor de pilsenzinha impura ao exímio degustador de cerveja artesanal. Democrático? Mas, temos que nos perguntar se, após esse período inicial de transição, a variedade e a qualidade das cervejas artesanais se manterão, pois no caso da linha Devassa, a produção mudou de unidade... E, será que virão novos tipos? Ainda não dá para afirmar...
A Schincariol que foi franquia da Antactica por dez anos, e que enlatou o primeiro guaraná champagne, em 1989 “se emancipou”. E, foi aí onde tudo começou. As cervejarias crescem, outras se fundem, mas o que esperamos é que não deixem órfãos sedentos. Obviamente não estou me referindo à extinta Malt 90, mas, por exemplo, à Pérola de Caxias do Sul/RS. O nobre Juliano que trouxe a Eisenbahn ao Extra-Malte, quando da sua família Mendes, em Setembro passado, é um vencedor. Entre vários prêmios internacionais que algumas de suas cervejas conquistaram, o maior está no reconhecimento ao trabalho precursor em qualidade cervejeira no Brasil. E, com muitos fãs – como eu – a Eisenbahn conseguiu em um prazo curto, menos de seis anos, ser desejada pelas grandes cervejarias que estão aí há décadas! O Grupo Schincariol, realmente, está compondo a melhor seleção brasileira de cerveja – ao menos, até o momento, pois no mundo cervejeiro as coisas tem mudado tão rapidamente que nem dá tempo de perguntar o nome da cerveja...
Ein Prosit!
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