terça-feira, 7 de julho de 2009

ISOTÔNICO




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Após as partidas semanais de Futsal, no clube Polska em Porto Alegre, que mantém o nosso físico de jogador de Futebol de Mesa, percebemos que a cerveja, além de outros benefícios, é um grande isotônico. Com base na informação que saiu na “Folha on line”, de hoje, não resta mais dúvida!

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Atletas deveriam beber cerveja todo dia, diz estudo

por Anelise Infante, BBC Brasil, em Madri

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Além de matar a sede e relaxar, a cerveja ajuda na recuperação após a prática esportiva. A afirmação é do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) da Espanha, que apresentou um estudo defendendo o consumo moderado da cerveja para os atletas como fonte de hidratação diária.

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O estudo "Idoneidade da cerveja na recuperação do metabolismo dos desportistas", apresentado nesta terça-feira (7), foi baseado em relatórios e pesquisas de especialistas em medicina, fisiologia e nutrição da Universidade de Granada com o aval do CSIC.

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Segundo o documento, os componentes da cerveja ajudam na recuperação do metabolismo hormonal e imunológico depois da prática desportiva de alto rendimento e também favorece a prevenção de dores musculares.

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A tese é defendida pelo cardiologista e ex-jogador de basquete da seleção espanhola, Juan Antonio Corbalán, medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles (1984).

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O estudo foi realizado em dois anos e recomenda o consumo de três tulipas de 200 ml de cerveja (ou de 20 g a 24 g de álcool) para homens e duas para mulheres (10 g a 12 g) por dia; volume que os autores do relatório definem como moderada.

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Cerveja ou suco de laranja?

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De acordo com os pesquisadores, a cerveja contém 95% de água e é a bebida alcoólica com menor gradação (5% em média). Uma tulipa de 200 ml possui 90 calorias, o mesmo que um copo de suco de laranja.

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Para chegar a essa conclusão de consumo na dieta de desportistas, os cientistas fizeram pesquisas com 16 atletas universitários com idades entre 20 e 30 anos, em boa forma física e que alcançavam uma velocidade aeróbica máxima (VAM) de 14 km/h.

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Além disso, todos deveriam ser consumidores habituais e moderados de cerveja, manter uma dieta mediterrânea, não ter hábitos tóxicos nem antecedentes familiares de alcoolismo.

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Os testes foram feitos durante três semanas em baterias diárias de uma hora de corrida, sob calor de 35ºC, 60% de umidade relativa e duas horas de pausa para hidratação.

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Nesse intervalo os atletas bebiam água ou cerveja (máximo de 660 ml), alternando as bebidas em cada pausa de hidratação para comparar resultados.

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"Tão boa quanto água"

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A conclusão foi que a cerveja permitia recuperar as perdas hídricas e as alterações do metabolismo tão bem quanto a água.

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Os cientistas usaram parâmetros indicativos como: composição corporal, inflamatórios, imunológicos, endocrinometabólicos e psicocognitivos (coordenação, atenção, campo visual, tempos de percepção-reação, entre outros) para comprovar que o álcool não afetava a atividade de hidratação.

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O estudo destaca ainda que a cerveja contém substratos metabólicos que substituem algumas substâncias perdidas durante o exercício físico como aminoácidos, minerais, vitaminas e antioxidantes.

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Mas apesar desta defesa do consumo da cerveja, os pesquisadores espanhóis afirmam que o consumo nunca deve passar da moderação, porque o excesso de álcool não se metaboliza e, por isso, afeta o sistema nervoso central.

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No caso dos desportistas a recomendação do relatório é beber durante as refeições. Nunca momentos antes de praticar exercícios nem logo depois.

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O intervalo indicado para a cervejinha da hidratação é de duas horas antes ou depois de suar.

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Lembramos que, já no ano passado, escrevemos sobre essas qualidades da cerveja na Sociedade Baden Baden. Era início do verão e, na oportunidade, sugerimos o consumo de cervejas mais leves. Como estamos atravessando o frio do inverno, rigoroso aqui no sul, quem sabe uma cerveja mais encorpada seja mais indicada? A Baden Baden lançou recentemente a sua Celebration Inverno 2009, uma Doppelbock que, resumidamente, podemos traduzi-la como uma Bock mais complexa. Tudo na Doppelbock é mais. Só resta constatar se a elevada graduação alcoólica mantém os citados benefícios da supracitada pesquisa. Entre as duas Doppelbock brasileiras, a Baden Baden Celebration Inverno apresenta 8,2% de APV (álcool por volume); e a Abadessa Emigrator Doppelbock, 7,2.

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Uma cerveja com mais de 5% de APV pode, talvez, não atender os requisitos para um isotônico funcional, mas complementam as necessidades de sabor do apreciador de boas cervejas. A Doppelbock da Abadessa, por exemplo, passa por 50 dias de maturação para propiciar um paladar equilibrado, amargo no início, com um final levemente doce.

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Meu corpo clama por boas cervejas!
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