

A cerveja degustada foi a chilena
Zapallar, nome do balneário de Valparaíso, próprio endereço dessa fabricação
artesanal. A garrafa de 330 ml tipo “pescoço longo”, curiosamente não é feita
com vidro de coloração padrão marrom escuro, sendo praticamente âmbar clara – o
que não parece filtrar efeitos nocivos dos raios solares. E, para “facilitar” a
rotulagem, utilizam o mesmo rótulo para os três tipos de cerveja produzidos,
Amber, Bock, e Pilsner, marcando cada estilo com tinta de caneta sobre campos
de identificação. Ainda que tivemos que adivinhar que esse Amber é Ale... Não
nos parece uma prática justificável para irrisório custo de produção... Porém,
e o líquido? A cerveja? Vamos lá, então:
PRESSÃO
Garrafa com média pressão. Espuma
com bolhas grandes, grande volume inicial, porém pouco persistente.
APARÊNCIA
Coloração âmbar escura – que dá o
nome ao estilo – e translúcida como o próprio casco...
AROMA
Inicialmente despertou da garrafa
um cheiro de azedo. No copo, os aromas principais identificaram fermento e
caramelo/açúcar mascavo. Resultante agradável.
SABOR
O paladar não corresponde ao
aroma de açúcar mascavo. Denotou um amargor e decorrente gosto metálico. Aguada
demais...
CORPO
Leve demais. Nada marcante, e com
baixa carbonatação.
IMPRESSÃO GERAL
Uma cerveja artesanal desgraçada,
sem talento, e que pode comprometer a experiência de novos apreciadores.
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