Repete-se uma história curiosa na
literatura do futebol. O Porto-Alegrense, mais conhecido como Grêmio, no final
dos anos 80 fechou contrato com a Coca-Cola. E, quando da aplicação da marca na
camisa do time surgiu um problema: Nas dependências e nos produtos do
Porto-Alegrense o uso da cor vermelha (cor do seu rival) é vetado. Até nas
placas de trânsito do estacionamento do estádio Olímpico - que deixará saudades
após sua demolição próxima – as cores vermelhas foram substituídas por azul. E,
na tradicional “chegada do Papai Noel” gremista, o bom velhinho se veste de
azul. Sim, tudo azul. Assim, diz-se que, pela primeira vez no mundo, a
Coca-Cola permitiu que sua marca fosse impressa em toda a campanha na cor
preta. Recentemente, com o mesmo problema, a Coca-Cola autorizou o uso de sua
marca em azul, atendendo ao Boi Caprichoso do “Grenal” parintinense. Fato que
se estendeu para as aplicações da cerveja Kaiser.
Agora, seguindo a campanha publicitária da Brahma de divulgar sua marca agregada aos escudos dos maiores times de futebol brasileiros, chegou a vez da “bandeira vermelha” das cervejas industriais repetir a odisséia da Coca-Cola. Onde, novamente, o logotipo vermelho dá lugar à cor preta. Chegou a “Brahma Azul”!
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