sexta-feira, 21 de março de 2008

CHOPE IJUHY

O “Caminho dos Vinhedos”, em Bento Gonçalves, não engloba toda a boa produção vinícola do Estado, mas entendo que teve um desenvolvimento maior do que em outras cidades (a exemplo de Santana do Livramento) em função da forte imigração italiana. Do mesmo modo, sugeri que o intitulado “Caminho da Cerveja” seja na região dos imigrantes alemães, por força das tradições. Mesmo que tenha ressalvado que surgem e existem microcervejarias de qualidade fora dessa região, faço “mea culpa” a elas. Não estou defendendo o crescimento oportuno de algumas, mas afrontando aqueles que defendem só o vinho. Por que o vinho chegou a ser aprovado alimento, mesmo que logo revogado? O vinho sempre pode mais? Em festas finas sempre tem bom vinho e raramente alguma cerveja de mesmo padrão. Chega! Vamos cobrar o cardápio de cervejas nos restaurantes. Direitos iguais, principalmente, respeito.
E, citando o surgimento de novas cervejas, a cidade de Ijuí, terra das culturas diversificadas e do técnico, da Seleção, Dunga, oferece uma nova cerveja (ou propriamente um chope - cerveja não pasteurizada). O chope Ijuhy, que em guarani quer dizer “rio das águas claras” ou “rio das águas divinas” pode ser degustado no mesmo local onde é produzido. A 395 km da capital, surge mais uma frente contra o oligopólio cervejeiro no país. Ainda não provei o chope, mas pelas características apresentadas no sítio [
www.choppijuhy.com.br] ele segue os requisitos de uma cerveja de qualidade, seguindo a lei de pureza da cerveja (a Reinheitsgebot alemã). Mais um amigo na trincheira com caneco na mão!

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