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Em abril do ano passado, o cervejeiro pelo mundo (CPM) José Eduardo Pietscher esteve, à trabalho, na cidade de Skalica, na Eslováquia, próxima à fronteira com a República Checa. Dois países que foram separados politicamente, todavia a cerveja ultrapassa essas barreiras...
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O José, então, foi até a cidade checa de Ceské Budejovice à caça das famosas cervejas daquele país. No primeiro estabelecimento que visitou, o qual lembra um calabouço, ele se enfastiou com a verdadeira Budweiser – que não é a estadunidense -, e sim, a Budweiser Budvar, servida diretamente do barril nas versões clara (svetly) e escura (tmavy). Aproveitando a estada na mesma cidade, esse esperto caçador de cervejas descobriu que no bar anexo à arena de hóquei (esporte nacional daquele país) servem a Pilsner Urquell, também embarrilada. Enquanto o amistoso entre as seleções da Eslováquia e Letônia – de resultado, respectivamente, de 2 a 0 – seguia em segundo plano, os freqüentadores do boteco só queriam saber da Urquell...
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O José é o feliz que se repete nas fotos com copo de cerveja na mão. O outro figurante que, também, se repete é o Radek, um borracho que fazia um veneninho destilado o qual carregava numa garrafinha de bolso, certamente para emegencias que aconteciam à toda hora!
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Depois dessa bela narrativa em busca de boas cervejas, imaginei o Carlos Drummond de Andrade acompanhando o José Eduardo em um botequinho carioca com cerveja ruim, e perguntando: E agora, José?
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