Várias são as personalidades cervejeiras no Brasil e no mundo. Um expoente respeitado, internacionalmente, por seu trabalho como jornalista e escritor de cervejas é o canadense Stephen Beaumont, com seu “World of Beer” (Mundo da Cerveja). Em sua passagem recente pelo Festival Brasileiro da Cerveja, que rendeu, lá fora, uma calorosa divulgação de nossas boas cervejas, uma das grandes dicas que ele nos deixou – que pode ser conferida na entrevista ao Venenosa TV – é que o Brasil deve explorar o seu jeito de fazer cerveja. Em nosso entendimento, está aí uma boa desculpa para fortalecermos a idéia da “Escola Brasileira” - assim como temos as escolas alemã; belga; inglesa; e estadunidense, com características peculiares de produção de cervejas.
Consultor Eisenbahn Juliano Mendes e Stephen Beaumont |
Evidentemente, não temos a pretensão de que a produção de cervejas no Brasil tenha esse foco. O que acreditamos é que, naturalmente, temos potencial para sermos reconhecidos como uma nação cervejeira de muita criatividade e que, agregando uma pitada de brasilidade (cultural) e respeitando as temperaturas da “terra brasilis”, tenhamos êxitos na criação de estilos típicos e de técnicas pitorescas. Paralelo ao que se tornou a escola estadunidense, que pode ser compreendida como uma fusão das européias com um toque ianque, apostamos que o Brasil pode mostrar a nova era da cerveja. Desprendido de tradições milenares; com grande variedade de ingredientes alternativos; e muita vontade e criatividade dos cervejeiros brazucas, já estamos aguçando a curiosidade internacional. Então, agora, é só uma questão de transpiração; tempo; ebulição; e maturação, para a nossa escola “sair na avenida”!
Vale a pena ler a matéria do Stephen “sobre aqueles cervejarias artesanais brasileiras”.
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