Na segunda segunda-feira do mês de julho, tivemos um Extra-Malte (bate-papo cervejeiro) especial. Nessa edição o foco não foi a cerveja, e sim seus consumidores. O debate sobre a nova lei que estabelece alcoolemia zero a condutores de veículos deixou a cerveja de lado – ou quem sabe no lado do motorista, no banco do carona? O embate das idéias foi aguçado com a presença da presidente da Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, Diza Gonzaga, responsável pelo projeto Vida Urgente; do chefe do Núcleo de Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal do Rio Grande do Sul, Alessandro Castro; e do executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), primeira entidade a entrar com representação jurídica contra a nova lei, Paulo Meira. Todos conduzidos pelo burgomestre Sady Homrich, que voltou a pé para casa, acompanhado de sua querida esposa Marilene..
Na minha opinião, nenhum argumento defendido pelo “político” Paulo Meira teve peso perante as ponderações dos outros dois convidados, logicamente a favor da nova lei. Enquanto a Diza Gonzaga enfatizava o lado emocional do envolvimento de entes queridos em acidentes de trânsito, o Alessandro Castro nos colocava a par das dificuldades que a polícia enfrenta com a falta de poder jurídico e técnica nas fiscalizações. O tema foi muito bem colocado, de maneira que cada espectador tirasse a sua conclusão – assim como eu expus a minha. Lamentavelmente o público presente foi o menor de todas as edições. Alguns cervejeiros faltaram por não terem se adaptado, até então, à questão da locomoção urbana de “cara limpa”. E, para o meu grande descontentamento, alguns amigos refugaram o debate por serem radicalmente contrários à nova ordem e, também, pelo fato dessa edição não apresentar saborosas cervejas.
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Nesse encontro degustamos – se é que dá para usar esse verbo – cervejas consideradas sem álcool, harmonizadas pelo talento do cozinheiro Moskito (Luiz Carlos Moschem), proprietário do Ristorante Moscerino, em Gramado\RS. Azeitonas empanadas e um sushi de grão-de-bico foram as interpretações que desafiaram a falta de álcool. De acordo com a legislação federal, a cerveja que tenha até 0,5 APV (álcool por volume) é considerada não alcoólica. Apesar de existirem controvérsias sobre essa condição. Uma cerveja que tenha qualquer quantidade de álcool, na minha opinião, traz todos os transtornos de qualquer cerveja que contenha outra fração. Por exemplo, um alcoólatra não pode consumí-la. E, agora com a lei de tolerância zero, onde encaixa-las?
Eu me ofereci como voluntário para testar os efeitos desse tipo de cerveja. Das três degustadas, bebi três “chopps” – pois chopp é uma medida alemã para 300 ml – de cada, ou seja, 900 ml de Nova Schin sem álcool; 900 ml de Liber; e 900 ml de Kronenbier. A Liber é a única totalmente sem álcool, e por incrível que pareça, com um sabor muito superior às outras duas que têm 0,5 APV. Com uso do etilômetro emprestado pelo simpático pessoal do projeto Vida Urgente, foi possível constatar que essas cervejas não totalmente sem álcool são acusadas pelo aparelho. A minha medição identificou 0,10 miligrama por litro de ar expelido dos pulmões, pouco abaixo do 0,15 (ou 3 decigramas de álcool por litro de sangue) permitido pela legislação. Outra informação atestada pelo Alessandro Castro é que o álcool proveniente de comidas (pratos flambados com bebidas), sobremesas (sagu de vinho, bombom com licor), e remédios (anti-sépticos bucais) não ultrapassa essa mesma medida de 0,10 do meu teste. A única dúvida que ficou, é que o uso de drogas como maconha ou cocaína ainda não é identificado pelas autoridades competentes. Tire suas dúvidas:
http://telecerveja.blogspot.com/2008/06/lei-seca.html
Eu me ofereci como voluntário para testar os efeitos desse tipo de cerveja. Das três degustadas, bebi três “chopps” – pois chopp é uma medida alemã para 300 ml – de cada, ou seja, 900 ml de Nova Schin sem álcool; 900 ml de Liber; e 900 ml de Kronenbier. A Liber é a única totalmente sem álcool, e por incrível que pareça, com um sabor muito superior às outras duas que têm 0,5 APV. Com uso do etilômetro emprestado pelo simpático pessoal do projeto Vida Urgente, foi possível constatar que essas cervejas não totalmente sem álcool são acusadas pelo aparelho. A minha medição identificou 0,10 miligrama por litro de ar expelido dos pulmões, pouco abaixo do 0,15 (ou 3 decigramas de álcool por litro de sangue) permitido pela legislação. Outra informação atestada pelo Alessandro Castro é que o álcool proveniente de comidas (pratos flambados com bebidas), sobremesas (sagu de vinho, bombom com licor), e remédios (anti-sépticos bucais) não ultrapassa essa mesma medida de 0,10 do meu teste. A única dúvida que ficou, é que o uso de drogas como maconha ou cocaína ainda não é identificado pelas autoridades competentes. Tire suas dúvidas: 
No final do evento, a Diza, mãe do “intangível” Thiago Ganzaga que dá nome à fundação [www.vidaurgente.com.br], ofertou, a algum possível Thiago presente ou parente de alguém da platéia, o livro de seu drama. Coincidentemente, na falta de algum Thiago presente, o brinde chegou às mãos do meu irmão Tiago Stephanou.Se for dirigir, não beba. Se for beber, convide os amigos.
(Algum poderá ser o CAPITÃO TELECERVEJA!):
http://telecerveja.blogspot.com/2008/07/capito-telecerveja.html
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