terça-feira, 15 de julho de 2008

A MAIOR COMPANHIA CERVEJEIRA DO MUNDO (fusão da fusão da fusão)

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Aconteceu o que já se esperava. Conforme divulgamos aqui no TELECERVEJA,
a belgo-brasileira InBev [http://www.inbev.com/], finalmente, arrematou, a estados-unidense Anheuser-Busch por 52 bilhões de dólares.
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Relembrar é viver...
1999 – Os, então, maiores grupos cervejeiros concorrentes sagazes Brahma e Antarctica se fundem e ,agregados a outras marcas, formam a Ambev (Companhia de Bebidas das Américas);
2004 – O maior grupo cervejeiro do Brasil – Ambev - se funde ao maior da Bélgica – Interbrew -, formando a InBev;
2008 – Dois dos maiores grupos cervejeiros do mundo se fundem (Inbev e Anheuser-Busch), e formam a companhia líder mundial em mercado de cerveja, e a quinta maior companhia de produtos ao consumidor. O nome da compradora – InBev - permanece como o nome do grupo, e segue no comando do brasileiro, o carioca Carlos Brito.
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Com a compra da Anheuser-Busch, a Inbev, com sede em Bruxelas, reacende uma antiga discussão entre as marcas Budweiser. Tradicionalmente tcheca, a cerveja Budweiser que, hoje, leva o prefixo –Budvar [
http://www.budvar.cz/], de estilo originalmente Budweis da cidade de mesmo nome, perdeu o direito de exclusividade da marca. Mesmo que, em países como Alemanha, Áustria, Portugal e China só possa ser vendida a Budweiser tcheca, com um patrimônio muito maior, a Budweiser estados-unidense se apropriou do nome - que dá a sua pilsen com gritz de arroz – registrando-o antes. E, por conta de investimento pesado em propaganda, transfigurou a identidade original para ela. Se não bastasse essa briga, na Europa ela tem uma rixa com a cerveja mais popular da Alemanha, a Bitburger. Ambas conhecidas pelas contrações do nome, a Bud roubou o lugar da Bit nos estádios na copa do mundo de futebol de 2006.
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DISPUTA JURÍDICA DO NOME BUDWEISER
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Budweis passou a ser chamada de Ceske Budejovice na República Tcheca. Embora seu nome e seus governantes tenham mudado, essa pequena cidade conservou sua tradicional fabricação de cerveja. A Budvar floresceu e, para o incômodo da Anheuser-Busch, tem o direito legal de usar o nome “Budweiser” em mais de 40 países. O embate jurídico entre a gigante norte-americana e a pequena cervejaria tcheca, tem sido travado há décadas. Os tchecos continuam irritados, não dispostos a ceder nem a receber os dólares oferecidos pela empresa americana. É por essa razão que em alguns países a marca Budweiser estados-unidense é comercializada apenas como Bud. Recentemente a Budweiser ganhou algumas disputas jurídicas para utilização do nome em países como a Suécia. Em 21 dos 25 países da comunidade européia, a empresa tem o direito de utilizar sua marca.
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A briga perdura desde 1911. Apesar de exportar para mais de 50 países, os tchecos foram proibidos de exportar sua cerveja para os Estados Unidos por 62 anos. Somente após o acordo entre as concorrentes, em 2001, a Budweiser tcheca pôde ser vendida nos EUA com o nome de Czechvar.
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Até o ano passado, cerca de 40 processos judiciais, que em média duram de cinco a dez anos, e pelo menos 70 processos administrativos em diferentes escritórios nacionais de patentes estavam em andamento pela posse do nome da marca.
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Sempre que um dos concorrentes tentava conquistar algum mercado internacional, iniciava-se o problema do nome da marca, o que deu origem a dezenas de processos que duram até hoje.
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Por outro lado, em países como a Alemanha, Áustria, Portugal e China, que deram ganho de causa aos tchecos na queixa contra os americanos pela denominação de origem da cerveja, a Budweiser americana é vendida com o nome de Bud ou Anheuser-Busch Bud.
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No Brasil, como nos Estados Unidos, a Budweiser tcheca é vendida com o nome Czechvar. Em alguns países, como no Reino Unido, ambas as rivais têm direito ao uso da marca Budweiser.
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Fragmentos de texto dos diários “Blog da Costi Bebidas” e “Powerfullbrands.”

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