terça-feira, 29 de março de 2011

OZZY’S BEER


Seria um Toddy?





Conforme o falecido zitólogo Michael Jackson, Porters e Stouts eram produtos de Stock Ales - cervejas de guarda, muito amadurecidas - misturadas com cervejas mais jovens, sofrendo até, por vezes, a adição de açúcar para diminuir a acidez. Tempos depois, surgiram as Milk Stout (“Stout de leite”) com uso de lactose que, além da doçura, confere um corpo mais encorpado e macio. O conseqüente aumento no valor calórico da cerveja e, a inscrição “leite”, acabaram sendo interpretados, erroneamente, como uma cerveja tônica e recomendável à dieta salutar. Não esqueçamos que, a pesar de cerca de 3% de APV, o alto consumo de álcool pode causar riscos à saúde. Assim, a nominação “Stout de leite” não pode ser mais usada legalmente na Grã-Bretanha por sugerir benefício à saúde. Mas, curiosamente, a britânica Mackeson, responsável por rotular e difundir esse estilo “lácteo” em ritmo de dissolução, foi a cerveja de entrada, e de pai para filho, do pai do estilo musical “Metal Pesado” John Michael Osbourne – o Ozzy.




"Príncipe das Trevas"
Típico “John Bull” de entornar, copiosamente, ‘pints’ de Guinness, Ozzy começou sua história de excessos com álcool bebendo a “inofensiva” Mackeson’s Milk Stout, em sua cidade natal, a interiorana Birmingham – há cerca de 2 horas de Londres. Cerveja muito saborosa, com aroma suave e gosto de chocolate. Hoje, ele afirma não consumir qualquer substância que propicie um estado de consciência alterado.









O barril e o galão!




Esse editor que vos escreve, coincidentemente nascido na mesma data do “Príncipe das Trevas”, com imensa satisfação, irá assistir a primeira apresentação do Ozzy, em Porto Alegre, em tempos de performance sem o uso de cerveja... “All aboard!”











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PS.: Matéria escrita sob o som de “Crazy Train”.

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